A afirmação não é nossa, até porque a uma palavra como “incrível” tem sempre o seu quê de subjetivo – ‘awesome’ é o termo usado no artigo da Book Riot. Mas a biblioteca do Palácio Nacional de Mafra tem atraído atenções estrangeiras.
O edifício antigo e monumental onde se encontra a biblioteca era já bem capaz de chamar a atenção. Mas, provavelmente, não faria dela caso único no mundo.
Mas há algo na biblioteca, além dos livros, claro, que a torna tão “incrível” – os morcegos que ali vivem e que de noite são autênticos guardadores de livros.
De noite, os morcegos vão devorando os insetos que por ali deambulam, o que acaba por ser uma forma bastante simples e natural de proteger os livros. Para proteger os livros dos dejetos de morcegos, os funcionários da biblioteca cobrem-nos para que não estejam vulneráveis à hora a que os morcegos tomam conta da biblioteca.
A biblioteca do Palácio Nacional de Mafra possui mais de 36 mil exemplares, incluindo uma segunda edição de Os Lusíadas. É também uma das livrarias que surge no compêndio publicado no ano passado The Library: A World History, de James W.P. Campbell e Will Pryce.