A festa da abertura promete prolongar-se até sábado neste novo espaço, que aposta nos intercâmbios como são prova as propostas culturais de artistas alemães e portugueses.
Localizado na Calçada de Dom Gastão, com o apoio da autarquia, o EKA vai funcionar numa antiga vila operária, com uma área de 10 mil metros quadrados.
No edifício do século XVII vão funcionar ateliers, espaços de 'coworking' e lojas, ou seja, "tudo o que é preciso para começar a criar uma revolução cultural em Lisboa", garantiu a organização.
A EKA já estabeleceu parcerias com cidades como Londres, Estugarda (Alemanha) e Carcassonne (França), uma vez que um dos objetivos no novo espaço é criar locais para residências artísticas.
A organização informou que depois da inauguração vão decorrer atividades regulares para todos os tipos de público e todas as idades.
No blogue da organização lê-se que EKA é uma palavra em sânscrito que significa unidade e foi escolhida por representar a vontade de associar várias disciplinas e áreas de atuação, tal como a "união entre pessoas com qualificações e talentos diversos, contribuindo para um todo coeso".
O projeto nasceu em 2011, na sequência do projeto M.A.D (Music, Architecture, Design) desenvolvido entre Lisboa e Londres, assentando em atividades culturais, mas também na ação social.
O EKA assume-se ainda como um projeto de investigação em curso e já foi constituído como uma associação sem fins lucrativos.
"Caracterizamo-nos pela autossuficiência, já que nos servimos de recursos já existentes em termos de material 'eknow how' (conhecimento eletrónico)".
O financiamento ocorre através da prestação de "serviços de qualidade por preços pouco elevados, desenvolvendo ainda serviços de ação social", ao ser dada formação a pessoas com poucas condições para criarem a sua própria sustentabilidade, ou através da integração de artistas e profissionais desempregados ou estudantes recém-formados.