Padura, nascido em Havana em 1955, considerado o escritor cubano de maior projeção internacional e com nacionalidade espanhola desde 2011, impôs-se nas votações finais do júri ao romancista japonês Haruki Murakami e ao poeta sírio Adonis.
O prémio, que no ano passado distinguiu o escritor irlandês John Banville, foi atribuído nos últimos anos a Antonio Muñoz Molina (2013), ao escritor norte-americano Philip Roth (2012) e ao poeta e cantor canadiano Leonard Cohen (2011).
"Herejes" e "O Homem que Gostava de cães" são obras de Padura editadas em Portugal.
O escritor e jornalista esteve em Portugal em março para o 16.º encontro de escritores de expressão ibérica Correntes d´Escritas, onde se pronunciou sobre as relações entre o seu país e os Estados Unidos da América.
Em entrevista à agência Lusa, Leonardo Padura disse acreditar que a melhoria de relações com os EUA possa levar ao regresso de cubanos imigrados já reformados naquele país, o que, por sua vez, melhorará a economia.
Padura apresentou em Lisboa, naquela altura, o seu mais recente livro (Hereges).