A 9.ª edição do festival de Seia começa no dia 4 de Abril com uma iniciativa de promoção de jazz junto das escolas do concelho, pela Big Band da Escola Profissional da Serra da Estrela (EPSE), constituída por alunos e professores.
A mesma banda protagoniza, no dia seguinte, o concerto de abertura do evento, pelas 22:00, no palco da Casa Municipal da Cultura de Seia.
No dia 6 de Abril, é a vez de o público assistir a um concerto de Cristina Branco, "que apresentará um repertório único, uma vez que aos temas do seu novíssimo disco, ‘Alegria', lançado a 25 de Fevereiro, junta músicas que espelham o seu modo de entender a música no seu todo, livre de espartilhos e rótulos", segundo a organização.
O músico Frankie Chavez, considerado um dos mais promissores talentos da nova música portuguesa e "a mais recente revelação blues do Sul da Europa", encerra o festival, no dia 07 de Abril.
"A Casa Municipal da Cultura de Seia acolhe anualmente e de forma ininterrupta, desde 2005, o ‘Seia Jazz & Blues', um festival que pretende, para além de dar continuidade ao dinamismo na área da cultura do município, oferecer também ao público um contacto mais próximo com estes estilos musicais", disse à Lusa o programador cultural daquele espaço, Mário Jorge Branquinho.
O responsável lembra que, ao longo dos anos, já passaram por Seia nomes internacionais como Enrico Rava, Sherman Robertson, The Animals, Henri Texier, Chris Jagger, Richard Galliano, Ivan Paduart, Down Home, Toni Solà, ou os nacionais Maria João e Mário Laginha, Jacinta, Maria Viana, Mário Barreiros, Paula Oliveira, Luísa Sobral, Budda Power Blues e André Sarbib, entre outros.
O festival era dirigido, até ao ano passado, pelo músico António Ferro e pelo programador da Casa da Cultura de Seia. Entretanto e devido às contenções orçamentais, o município entregou a direcção a Mário Jorge Branquinho, que vê "a programação fortemente condicionada" pela actual conjuntura económica desfavorável.
"Este ano, o festival só foi possível manter-se dado que o Município de Seia integra uma rede de programação cultural, designada Cultrede, com financiamento comunitário que chega aos 85 por cento", assinalou.
A organização conta com a adesão do público de Seia e de toda a região, "que ao longo destes anos se foi fidelizando a este pequeno festival realizado no interior do país", disse o responsável.