Emigração e identidade de artistas em debate no Museu do Chiado

Um debate sobre emigração e identidade, com a participação de artistas portugueses que residem no estrangeiro e do alto-comissário para as Migrações, Pedro Calado, vai realizar-se a 18 de fevereiro, no Museu do Chiado, em Lisboa.

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Lusa
13/02/2016 11:53 ‧ 13/02/2016 por Lusa

Cultura

Encontro

O debate, previsto para as 18:30, no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, vai encerrar o programa "Echoes on the Wall", um ciclo de exposições de artistas portugueses que residem no estrangeiro, em que puderam desenvolver os seus projetos.

Desde maio do ano passado que o Museu do Chiado apresentou um total de seis exposições individuais, de artistas como Patricia Corrêa, Marco Godinho, Ana Cardoso, João Vasco Paiva e Carlos Noronha Feio, estando atualmente patente a exposição criada por Rita GT, "We shall overcome", até 21 de fevereiro.

Com base na diversidade das abordagens dos artistas, foram identificados denominadores comuns que o Museu do Chiado decidiu levar à discussão, promovendo um debate em torno de temas como a emigração, a identidade, as relações/ligações estabelecidas com os espaços - país de origem e país onde residem -, o acesso à informação e comunicação, entre outros.

O programa "Echoes on the Wall" teve como objetivo, segundo o museu, dar eco aos projetos de jovens artistas portugueses que emigraram para diferentes destinos, onde têm desenvolvido o seu trabalho, pouco ou nada conhecido em Portugal.

Cada projeto teve uma temática escolhida pelo artista e a criação de obras inéditas em diversos suportes, que incluíram duas 'performances'.

O debate, com moderação da curadora do ciclo, Adelaide Ginga, contará com a participação de Pedro Calado, alto-comissário para as Migrações, Bruno Leitão, membro do projeto Hangar - Centro de Investigação Artística, Filomena Silvano, antropóloga, professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e investigadora no CRIA - Centro em Rede de Investigação em Antropologia, Rita GT, artista portuguesa residente em Luanda, Angola, onde é coordenadora e fundadora do projeto 'e-studio' Luanda, desde 2013.

 

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