"Para Urbano Tavares Rodrigues, a escrita era uma forma de respirar"

Para o escritor Urbano Tavares Rodrigues, que morreu hoje aos 89 anos, a escrita era "absolutamente vital, era uma forma de respirar, era uma forma de viver", afirmou à agência Lusa o autor José Luís Peixoto.

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Lusa
09/08/2013 13:24 ‧ 09/08/2013 por Lusa

Cultura

José L. Peixoto

"É o desaparecimento de uma pessoa que era muito minha amiga. É o desaparecimento de um amigo que, para lá da amizade, sempre admirei muito como escritor, ainda desde um tempo em que não imaginava que o viesse a conhecer", afirmou o escritor.

Urbano Tavares Rodrigues morreu hoje em Lisboa, deixando uma extensa obra de ficção e ensaio, da qual fazem parte "A Noite Roxa", "Os Insubmissos", "Imitação da Felicidade", "O Supremo Interdito" ou "Nunca Diremos Quem Sois, A Estação Dourada".

A partir da Amazónia, no Brasil, onde participará num festival local, José Luís Peixoto revelou, com alguma emoção, algumas afinidades que partilhava com Urbano Tavares Rodrigues, com quem tinha "uma amizade muito profunda", nomeadamente "o Alentejo, a escrita, o gosto pela vida".

"Encarava a escrita como algo muito íntimo e quer era ao mesmo tempo um encontro com o outro", sublinhou o autor.

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