Ficou a saber-se esta terça-feira que, apesar de ter o ranking mais fraco das selecções europeias, poderá não ser a França a saltar para o pote onde estão as selecções africanas e sul-americanas.
Quem for colocado neste pote vai encontrar no mesmo grupo um cabeça-de-série e uma das mais fortes selecções europeias, por exemplo a Holanda, a Itália ou a Inglaterra. Em vez do ranking, a FIFA decidiu que essa selecção que mudará de pote será apurada por sorteio e, com isso, Portugal também corre esse risco.
Em declarações ao Diário de Notícias (DN), o antigo presidente da FPF, Gilberto Madaíl, diz que estes ajustamentos não surgem por acaso ou por "obra e graça do Espírito Santo".
"A nível da FIFA e UEFA estas decisões acontecem sempre em prejuízo de Portugal", afirma Madaíl, sustentando por isso que a actual direcção da FPF “devia zelar pelos seus interesses e tentar perceber o porquê desta decisão”.
O ex-presidente da FPF lembra ainda que "o secretário-geral da FIFA é o francês Jérôme Valcke e o presidente da UEFA é o também francês, Michel Platini. [Pelo que] fica claro que algumas decisões tomadas por esses organismos devem deixar-nos a pensar".