No dia do último Adeus ao Pantera Negra, Miguel Sousa Tavares, mostrou, em comentário no ‘Jornal da Noite’ da SIC, o seu desejo de que o corpo de Eusébio permanecesse no Estádio da Luz, como acontece com os “grandes jogadores do Atlético de Bilbau, que estão sepultados dentro do Estádio”.
“O grande panteão para Eusébio era o Estádio da Luz”, disse o escritor, para quem “o Panteão Nacional é uma coisa triste, é uma espécie de museu dos mortos”.
Nas palavras do comentador da estação de Carnaxide, “Eusébio foi, de longe, o melhor jogador que Portugal alguma vez teve: um herói do povo, um anti vedeta, um homem generoso”.
Miguel Sousa Tavares classifica, assim, o Pantera Negra como um jogador que “deu mais ao País e ao Benfica do que alguma vez recebeu, no tempo em que não havia contratos milionários, direitos de imagem e marketing”.