A equipa saiu pela porta pequena da roda europeia: a derrota frente aos russos do Zenit (1-0) afundou as ‘águias’ no último lugar do Grupo C da Liga dos Campeões e sem que tenham hipótese de mudar a situação, mesmo que vençam o último jogo.
Um empate (fora com o AS Mónaco, 0-0) e uma vitória (casa com o AS Mónaco, 1-0) renderam esta época ao Benfica 1,5 milhões de euros, aos quais se somam os 8,6 milhões de prémio de entrada na Champions, num total de 10,1 ME.
Se a equipa vencer o jogo que lhe resta, em casa com o Bayer Leverkusen, somará mais um milhão de euros (num total de 11,1), mas aquém da última temporada: com 12,1 milhões da Champions (8,6 de presença e 3,5 de resultados) e 4,4 da Liga Europa, onde chegou à final.
Estes valores que não contemplam a market pool, a fatia do bolo a distribuir em função das transmissões televisivas.
No conjunto das duas provas da UEFA em que esteve, depois da saída da Liga dos Campeões para a Liga Europa, os ‘encarnados’ chegaram a um total, entre prémios desportivos e market pool, de 20,4 milhões de euros.
A Liga Europa atribui muito menos dinheiro, razão que justifica o facto de terem recebido apenas 4,4 milhões em função dos resultados nessa competição, quando foram finalistas vencidos (perderam com o Sevilha), e 768.000 euros na market pool.
Esta temporada, e quando ainda não se sabe o valor a receber das transmissões, certo é que haverá um ‘rombo’ nas contas dos ‘encarnados’, que não ficavam afastados na primeira fase das provas europeias desde 2008/09, na época que antecedeu a chegada de Jorge Jesus.
Desde que o técnico assumiu a equipa em 2009/10, o Benfica esteve sempre nas provas europeias, embora Jesus apenas tenha conseguido em 2011/12 passar a fase de grupos da Liga dos Campeões, sendo eliminado nos quartos de final pelo Chelsea.
De resto, a equipa esteve sempre na Liga Europa, na qual chegou a umas meias-finais (2010/11, derrotado pelo Sporting Braga) e duas finais (2012/13, derrotado pelo Chelsea e 2013/14, derrotado pelo Sevilha).