Fechado o mercado de transferências, torna-se obrigatório fazer uma análise aos plantéis dos três grandes e, à primeira vista, percebe-se que FC Porto, Benfica e Sporting alteraram o rumo que vinham delineando até à época transata.
O campeão nacional apostou num rejuvenescimento do plantel, ao contrário do que aconteceu com portistas e sportinguistas.
Num contexto de contenção económica e rigor orçamental, as 'águias' integraram no plantel de Rui Vitória, jogadores como Nélson Semedo, Victor Andrade e Gonçalo Guedes – o que perfaz uma média de idades de 25,2 anos, uma preocupação que tem vindo a ser 'bandeira' do rival da segunda circular. Neste contexto, o Benfica foi o único que rejuvenesceu o seu plantel.
Não obstante, é em Alvalade que reside o plantel menos experiente dos três grandes (25,1 anos), apesar de terem chegado jogadores na casa dos 30 anos como João Pereira, Aquilani e Téo Gutiérrez. Jorge Jesus, conhecido por ser um técnico que gosta de ter atletas experientes à sua disposição, tem dedo nisto e o objetivo de lutar pelo título nacional pode ter sido um fator preponderante na hora de escolher reforços já 'feitos'.
O FC Porto alinhou pelo mesmo paradigma – mas indo mais longe na linha traçada em 14/15 – e juntou experiência/notoriedade ao seu plantel, numa jogada que pretende dar a possibilidade a Lopetegui de lutar pelo título e, ao mesmo tempo, conferir maior notoriedade ao clube a nível internacional.
As chegadas de Iker Casillas, Maxi Pereira, Osvaldo e o regresso de Varela ajudaram o plantel a tornar-se no mais 'velho' dos três 'grandes' (média de 25,5 anos).
Em plano de igualdade está a aposta em atletas que têm a língua lusa como 'mãe', sendo agora a mais falada nos balneários. O Sporting continua, segundo o Jornal de Notícias, a ser o plantel mais português (12 jogadores), o o Benfica tem agora nove elementos e os 'dragões' possuem seis.