Em declarações ao jornal O Jogo, José Capristano, antigo dirigente do Benfica, considerou que a contestação a Rui Vitória, após empate frente ao União da Madeira, não faz sentido e que os adeptos do clube da Luz deveriam estar mais ao lado da sua equipa.
O antigo dirigente do clube 'encarnado' refere ainda que o Benfica foi prejudicado com algumas decisões de arbitragem, mas que concorda com a nova política desportiva do clube, isto porque o clube não podia continuar a contratar a peso de ouro.
Contestação a Vitória?Para mim, não faz qualquer sentido, porque não é dessa forma que se ajuda a equipa a melhorar os resultados. Contestar quando se perde, é fácil, mas o que os adeptos devem fazer é estar unidos em torno da equipa e da estrutura. Estou triste com o empate da Madeira, não gostei, fiquei abatido e frustrado, mas nada está perdido. Quando uma família está zangada, é preciso apaziguá-la”, começou por afirmar Capristano.
“Não podemos esquecer que o presidente Luís Filipe Vieira tinha prometido dar a Rui Vitória as mesmas condições que dera ao técnico anterior, mas reconheceu depois não o poder fazer. Embora não conhecendo Rui Vitória, sei que fez um bom trabalho no Vitória de Guimarães e nos outros clubes por onde passou; como tal, temos de dar tempo ao tempo. Eu acredito no técnico e mantenho a confiança nele, até porque tem havido também má sorte com as lesões de jogadores, como Nélson Semedo, Luisão e Salvio, para além de situações em que o clube foi prejudicado por arbitragens”, explicou.
“(...)Os jovens que têm sido lançados estão a dar boa conta do recado, mas não podem ser lançados todos ao mesmo tempo. O dinheiro não é elástico e o Benfica não pode fazer como no passado, que era comprar estrangeiros a peso de ouro”, terminou.