"Tenho um contrato que está registado e quem gere esse contrato é o Governo", defendeu Paulo Torres, em declarações a uma rádio local, salientando nunca ter recebido qualquer indicação sobre uma rescisão de contrato.
Paulo Torres acresentou que tem contrato como selecionador da Guiné-Bissau até dezembro e que pretende preparar o próximo jogo oficial que o país irá realizar a 23 de março contra o Quénia, em Bissau.
O desafio conta para o apuramento para a fase final da Taca das Nações Africanas, a realizar em 2017, no Gabão.
Nos últimos jogos, a Guiné-Bissau empatou sem golos com a Zâmbia e perdeu por 4-2 diante do Congo.
Na quinta-feira, a Federação de Futebol da Guiné-Bissau anunciou ter solicitado ao treinador do Sporting de Bissau, o guineense Baciro Candé, para passar a orientar a seleção, depois de já ter informado o Governo que havia prescindido dos serviços de Paulo Torres.
No entanto, o técnico português disse hoje que, oficialmente, continua a ser o selecionador guineense, tendo em conta o contrato de trabalho que ainda mantém com o Governo, que o contratou para três anos.
Questionado sobre se alguma vez recebeu uma notificação sobre o seu despedimento, o português limitou-se a reafirmar que tem um contrato em vigor.