A ida de Jorge Jesus para o FC Porto foi mesmo uma possibilidade real, mas o negócio acabou por esbarrar na renovação apresentada pelo Sporting. Contudo, os portistas já teriam reunido pelo menos dois parceiros que seriam fulcrais na sua contratação. Nada mais, nada menos do que a Doyen Sports, mas também a MEO.
No caso do fundo de investimento que mantém um conflito com o Sporting, o objetivo passava por propor a saída de Jorge Jesus para o FC Porto oferecendo um perdão da dívida que os ‘leões’ têm com a empresa.
Em causa estão os 12 milhões de euros que o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) condenou o Sporting a pagar à Doyen na sequência do processo Marcos Rojo. Recorde-se que, em caso de saída, como Jesus ainda tinha mais um ano de contrato, seria obrigado a pagar aos sportinguistas 10 milhões de euros relativos ao remanescente do seu contrato com o clube.
Os ‘azuis e brancos’ ainda prometiam ao treinador de 61 anos o reforço do plantel com nomes de peso, sendo que muitos deles eram jogadores que pertencem ao fundo sediado em Malta. Um deles seria Imbula, francês que deixou o FC Porto em janeiro passado para assinar pelo Stoke City.
A operadora MEO, que assinou um contrato de direitos de TV com os portistas, seria outro dos parceiros que ajudariam a trazer Jorge Jesus. A empresa do ramo das telecomunicações via a chegada do treinador como uma potencial forma de aumentar as receitas do clube, tendo em conta o mediatismo do treinador e o entusiasmo que poderia gerar na Invicta.