O técnico Vítor Pereira recorda hoje em entrevista à Notícias Magazine, publicação do Diário de Notícias (DN) e Jornal de Notícias (JN), o momento “indiscritível” vivido no FC Porto-Benfica, confessando que viveu “uma mistura de sentimentos, uma explosão de alegria”.
“Até ao jogo do Benfica com o Marítimo o meu discurso era de um desafio ao Benfica. Era uma motivação para eles, ultrapassar o desafio que lhes lançava em que dava sempre a sensação de que iam falhar”, revela o treinador que quando questionado sobre se Jorge Jesus podia ser treinador do FC Porto, responde: “possivelmente” porque “tem qualidade para isso”.
Neste sentido, Vítor Pereira salienta que o “ADN do FC Porto (…) não vai mudar”, frisando que “há um espirito competitivo muito forte, vontade de vencer, acreditar sempre até ao fim e essa união resulta em muitos títulos”. Uma das peças fundamentais do clube é o seu histórico presidente. Sobre Pinto da Costa, o técnico refere que “as pessoas têm uma ideia de um presidente controlador. Mas ele [Pinto da Costa] é uma pessoa essencialmente inteligente [que] aparece quando acha que tem de aparecer. Mas não é, nem de longe, nem de perto, aquela pessoa que define tudo. No FC Porto, o treinador é o treinador, o presidente é o presidente”, afirma Vítor Pereira, acrescentando que “o presidente nunca quis ser treinador” mas que estavam “ligados, cada um na sua função”.
Sem adiantar pormenores sobre o seu futuro, Vítor Pereira diz que será “difícil, muito difícil” sair do FC Porto para ir para outro clube português, afirmando que “assim que acabasse a ligação com o FC porto, o futuro no imediato, seria sempre lá fora”. Sobre este ponto, Vítor Pereira esclarece ainda que se não tivesse conquistado o título saía do Dragão por sua iniciativa.
Quanto a sonhos, o treinador português revela a ambição de "um dia, ganhar a Liga dos Campeões": "Esse é o meu objectivo e um dia vou ganhá-la".