A fixação de um limite pelo banco central para a compra de dívida seria um convite aos especuladores", sublinhou o político democrata-cristão.
Schäuble disse ainda que o BCE age de forma independente e cumpriu muito bem o seu mandato nos últimos 10 anos".
Em entrevista ao matutino alemão Sueddeutsche Zeitung, o presidente do BCE, Mario Draghi, defendeu também a política da instituição que dirige, ultimamente muito criticada por alguns políticos alemães, sobretudo depois da decisão anunciada na semana passada de comprar dívida pública de países do euro a cumprir programas de ajustamento no mercado secundário, para os proteger da alta dos juros.
Draghi disse que a desconfiança de muitos alemães dificulta o seu trabalho e prontificou-se a dar esclarecimentos no parlamento alemão, se for solicitado a fazê-lo.
Lamentou também as diferenças opiniões com o Bundesbank (Banco Central Alemão) e com o seu presidente, Jens Weidmann, quando à compra de dívida pública dos países membros.