FMI avisa que até países sob resgate devem 'acalmar' austeridade

Os economistas do Fundo Monetário Internacional defendem agora que tem de haver limites de austeridade mesmo nos países resgatados, segundo o Diário Económico.

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Notícias Ao Minuto
18/09/2013 08:31 ‧ 18/09/2013 por Notícias Ao Minuto

Economia

Relatório

Um relatório de economistas do FMI dá a entender que os peritos acreditam que demasiada austeridade tem um preço e que este pode ser muito alto e ter consequências dramáticas.

“Mesmo para os países sob pressão dos mercados, há limites de velocidade que regulam o ritmo desejável do ajustamento”, refere o relatório do FMI, citado pelo Diário Económico.

Para aqueles economistas, “um ajustamento muito grande – pelo menos a curto prazo – pode conduzir a um aumento, em vez de uma diminuição, no rácio da dívida e nos custos dos empréstimos”.

Na prática, nem sempre cortar o défice muito depressa leva a resultados positivos na dívida. “Em muitos países os desequilíbrios orçamentais são tão grandes que, resolvê-los no curto prazo, exigiria um ajustamento a uma escala que afectaria de modo dramático a actividade económica e teria consequências devastadoras no fornecimento de serviços públicos”, lê-se no relatório.

Por outro lado, os peritos reconhecem que para os países que perderam o acesso aos mercados não têm outra solução que não a de fazer a consolidação orçamental nos primeiros anos do ajustamento, em especial para voltar a ganhar a confiança dos investidores.

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