O tão falado swap da Estradas de Portugal, sabe-se agora, recebeu o aval da ministra, na época técnica do IGCP, sem que estivessem já definidos os pormenores do contrato.
De acordo com o Diário Económico, o parecer tornado público ontem pelo Ministério das Finanças revela que Albuquerque chegou a telefonar à directora financeira da Estradas de Portugal que lhe respondeu: a operação, sobre a qual a empresa estava a tentar conseguir a autorização, “não tem ainda os seus termos finalizados”.
Na época, a então técnica e agora ministra, alegava que o contrato de risco, que daria à Estradas de Portugal 200 milhões de euros, era a única forma de assegurar o financiamento de que a empresa precisava.
“A ter em conta como particularmente relevante na análise presente é a confirmação pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, expressa no ofício que solicita o parecer, de que o Estado não pode garantir o financiamento à Estradas de Portugal, bem como a falta de fontes de financiamento disponíveis para a empresa”, lê-se no parecer de Albuquerque, citado pelo Diário Económico.