Segundo resgate ganha mais peso

Analistas e a agência de rating Standard&Poor’s consideram que a possibilidade de Portugal vir a pedir um segundo resgate aumenta a cada dia que passa. Prova disso, salienta hoje o Diário Económico, é o facto de os juros exigidos pelos investidores para comparem dívida nacional terem alcançado ontem o nível mais elevado desde Novembro de 2012.

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Notícias Ao Minuto
19/09/2013 09:40 ‧ 19/09/2013 por Notícias Ao Minuto

Economia

Mercado

“Portugal precisará pelo menos de uma linha cautelar, mas as probabilidades de um segundo resgate estão a aumentar”, diz hoje ao Diário Económico um analista do Commerzbank, acrescentando que os custos de financiamento e o regresso aos mercados dependem agora do que acontece na “arena política” portuguesa.

Porém, sustenta o mesmo analista, “antes de Novembro, provavelmente, Portugal não terá uma clarificação política quanto aos termos do resgate e do pós-resgate, pelo que ficará em suspenso por mais dois meses”.

Esta é uma situação que, a juntar à crise política de Julho e aos recentes chumbos do Tribunal Constitucional, não agrada aos investidores que ontem, conta o Diário Económico, exigiram o prémio de risco mais elevado desde Novembro de 2012 para comprarem dívida portuguesa.

No mesmo sentido, um gestor da F&C reforça que o destino de Portugal no pós-troika está dependente “da efectiva capacidade do Governo em conduzir os cortes da despesa pública de 4,7 mil milhões de euros” mas que, recorde-se, estão a enfrentar negas quer dos juízes do Palácio Ratton, quer dos partidos da oposição, quer dos parceiros sociais.

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