Taxa de poupança das famílias sobe para 13,6% no 2º trimestre

As famílias continuaram a poupar mais no segundo trimestre de 2013, fixando-se a taxa de poupança nos 13,6% do rendimento disponível, segundo números hoje avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Lusa
30/09/2013 12:41 ‧ 30/09/2013 por Lusa

Economia

INE

Lisboa, 30 set - As famílias continuaram a poupar mais no segundo trimestre de 2013, fixando-se a taxa de poupança nos 13,6% do rendimento disponível, segundo números hoje avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com as Conta Nacionais Trimestrais por Setor Institucional relativas ao segundo trimestre deste ano, a taxa de poupança das famílias passou dos 13,4% no ano terminado no primeiro trimestre de 2013 para os 13,6% ano ano concluído no trimestre seguinte, "uma variação determinada pela redução de 0,5% do consumo, que mais do que compensou a redução do rendimento disponível das famílias".

O rendimento disponível das famílias portuguesas caiu 0,3% no ano terminado no segundo trimestre de 2013, uma queda que o INE justifica com o aumento dos impostos sobre o rendimento e com a queda das remunerações recebidas.

"A diminuição do rendimento disponível [das famílias] foi determinada sobretudo pela evolução do imposto sobre o rendimento pago pelas famílias, que aumentou 8,1% no ano terminado no segundo trimestre de 2013, efeito que foi parcialmente compensado pelo aumento das prestações sociais recebidas (+1,1% no segundo trimestre de 2013)".

No caso das remunerações recebidas pelas famílias, estas diminuíram 0,3% nos 12 meses terminados no segundo trimestre de 2013, depois de terem registado uma queda de 0,2% no ano terminado no final do trimestre anterior.

Assim, a taxa de poupança mantém a tendência em alta: em 2012 estava nos 11,6% do rendimento disponível, no ano terminado no trimestre seguinte aumentou para os 12,9% e no concluído no final do segundo trimestre deste ano voltou a subir, para os 13,6% do rendimento disponível.

Já a capacidade líquida de financiamento das famílias portuguesas atingiu os 7,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no final do segundo trimestre deste ano, mais 0,2 pontos percentuais do que no final do trimestre anterior, uma evolução que o INE justifica com o comportamento da poupança corrente, que aumentou 1,4% no ano acabado no segundo trimestre de 2013.

 

ND // MSF

Noticias Ao Minuto/Lusa

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