Patrões e sindicatos sugerem corte de meio salário para todos os portugueses

Depois da disponibilidade manifestada pelo primeiro-ministro para negociar as alterações à Taxa Social Única (TSU), os parceiros sociais defendem que o corte de meio salário a todos os trabalhadores teria um impacto menor no rendimento dos portugueses e permitiria contornar a decisão do Tribunal Constitucional.

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Notícias Ao Minuto
20/09/2012 09:50 ‧ 20/09/2012 por Notícias Ao Minuto

Economia

Concertação Social

O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho revelou ontem aos parceiros sociais que está disponível para mudanças à proposta de subida da TSU, mas só na próxima segunda-feira se saberá até onde está o Governo disposto a ceder, adianta o Diário de Notícias (DN).

A UGT e as confederações do Comércio (CCP), Empresarial (CIP), do Turismo (CTP) e da Agricultura (CAP) não aceitam que a descida da TSU seja feita à custa dos rendimentos dos trabalhadores. Por isso esperam que o Governo leve uma proposta reformulada à Concertação Social da próxima semana, mas prometem também apresentar soluções.

De acordo com o DN, uma das propostas dos parceiros sociais é o corte de meio salário a todos os trabalhadores, o que na prática, explicou o secretário-geral da UGT, João Proença, teria um “impacto inferior” no rendimento dos portugueses porque corresponderia a tirar “no máximo meio subsídio a toda a gente”.

Um outro parceiro social, citado pelo DN/Dinheiro Vivo, também admitiu que esta solução seria mais aceitável do que a subida da TSU em sete pontos percentuais, de 11% para 18%, para todos os trabalhadores e a manutenção do corte de um dos subsídios na Função Pública.

No entanto, esta medida, que a confirmar-se seria uma repetição do que aconteceu em 2011 com a aplicação de uma sobretaxa de IRS no subsídio de Natal de todos os portugueses, pode não agradar ao CDS-PP (partido da coligação) que já se manifestou contra novos aumentos de impostos.

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