Os funcionários da TAP e da Caixa Geral de Depósitos devem fugir, à semelhança do que acontece desde 2011, aos cortes salariais no próximo ano.
Isto porque, ao que o Público apurou, as duas empresas vão continuar a ser excepções aos cortes aplicados pelo Orçamento de Estado para 2014, sob o pretexto de o regime de adaptação já ter sido aplicado em 2013 e não haver motivo que justifique a sua mudança.
As adaptações têm permitido às duas empresas fazer outros cortes que substituam a diminuição dos salários, como os cortes nos prémios de desemprenho, na CGD, e a redução da tripulação nos aviões, na TAP.
O estatuto excepcional tem sido reivindicado por outras empresas públicas, mas, até à data, nenhuma conseguiu, à excepção da empresa de navegação aérea NAV.
Os cortes remuneratórios no Estado e a manutenção deste regime de excepção devem ser discutidos ainda hoje, no Ministério da Economia, segundo o Público.