No primeiro escalão do corte nas pensões de sobrevivência verifica-se um peso maior para os beneficiários da CGA em relação aos da Segurança Social. Partindo do valor mínimo de acumulado de pensões, entre os 2.000 e os 2.250 euros, o impacto será maior para quem recebe do sector público devido à diferença que existe, logo à partida, na pensão que recebe.
Se não vejamos. As pensões de sobrevivência dos viúvos da CGA correspondem a 50% mas na Segurança Social são de 60%.
Desta forma, e partindo de um caso em que qualquer um dos beneficiários teria a receber uma pensão de mil euros, o primeiro será sujeito a um corte de 12% sobre os 500 euros que recebe, ao passo que o segundo terá um corte inferior de 10% nos 600 euros da pensão de sobrevivência.
Porém, refere o Diário Económico, esta tendência não se mantém nos restantes escalões, bem pelo contrário, passa a agravar-se para os beneficiários do sector privado, designadamente no segundo (entre 2.250 e 2.500 euros), quarto (2.750 e 3.000 euros) e quinto (acima dos 4.000 euros) escalões.
Saliente-se que, a CGA paga actualmente menos pensões de sobrevivência do que a Segurança Social, 130 mil face a 714 mil respectivamente, sendo que, em média, as do sector público são mais elevadas em relação ao privado.
