As soluções de um banqueiro para chumbo do Orçamento

O presidente do Banco Espírito Santo Investimentos (BESI) e administrador do BES, José Maria Ricciardi, aponta, em entrevista ao Dinheiro Vivo e à TSF, algumas soluções que o Executivo de Pedro Passos Coelho poderá abraçar perante um eventual chumbo do Tribunal Constitucional a algumas das normas do Orçamento do Estado para 2014. Conheça as alternativas possíveis, segundo a perspectiva de um banqueiro.

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Notícias Ao Minuto
19/10/2013 07:16 ‧ 19/10/2013 por Notícias Ao Minuto

Economia

José Maria Ricciardi

Grosso modo, uma renegociação da dívida das Parcerias Público-Privadas (PPP) e a criação de contribuições extraordinárias semelhantes àquelas que são aplicadas sobre a banca e o sector da energia constituem as alternativas que o presidente do Banco Espírito Santo Investimentos (BESI) e administrador do BES, José Maria Ricciardi, sugere, isto, caso alguns dos cortes previstos no Orçamento do Estado para 2014 não passem no crivo do colectivo de juízes do Palácio Ratton.

Ainda que veja com bons olhos o aumento da contribuição extraordinária sobre o sector financeiro, Ricciardi comenta: “Não consigo entender é por que só os bancos e o sector da energia [são taxados]. Acho que há outros sectores da economia portuguesa com grandes empresas - distribuição, telecomunicações, florestal, pasta de papel, e outros”, que também o deveriam ser.

Até porque, “se isto fosse alargado a outras empresas, isso até podia ser uma compensação para alguns chumbos do Tribunal Constitucional”, assinala o responsável em entrevista ao Dinheiro Vivo e à TSF.

No entender do presidente do BESI, o Orçamento do Estado para o próximo ano é muito pesado, sendo que que as pessoas visadas “já têm rendimentos muito baixos”. Contudo, acrescenta, “apenas 33 mil agregados familiares têm rendimentos superiores a 150 mil euros anuais. Nem que os tributássemos a 100% resolveríamos o problema do País”, como tal, o banqueiro é favorável a um pedido de fiscalização do diploma por parte do Presidente da República, Cavaco Silva, e defende ainda que o Tribunal Constitucional deve “ouvir os parceiros sociais”.

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