De acordo com a informação mensal publicada hoje pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de setembro encontravam-se inscritos nos centros de emprego do Continente e das Regiões Autónomas mais 13.739 indivíduos do que um ano antes e mais 2.231 em relação ao mês de agosto deste ano.
Os desempregados registados em setembro correspondem a 78,1% do total de 892.403 pessoas que se inscreveram para pedir emprego.
A subida do desemprego em termos homólogos foi generalizada a todas as regiões, com exceção do Algarve, onde se registou uma redução de 1,1%.
O "fim de trabalho não permanente" foi o principal motivo para a inscrição nos centros de emprego, representando cerca de 42,6% do total de desemprego em setembro.
O grupo dos "ex-estudantes" assume, por sua vez, uma fatia cada vez maior nas listas do IEFP, assumindo em setembro a segunda posição nos motivos para a inscrição nos centros de emprego, com um peso de aproximadamente 12,5%, totalizando os 9.584 inscritos (mais 31,8% do que um ano antes e mais 40,9% do que em julho).
O motivo "despedido" passou assim a ser a terceira causa para a inscrição nos centros de emprego, de acordo com a base de dados do instituto.
Quanto ao tempo de permanência no ficheiro, os desempregados inscritos há pelo menos um ano subiram em termos homólogos 23,7%, num valor que segundo o IEFP contrasta com a diminuição que ocorreu no grupo dos desempregados inscritos por um período inferior a 12 meses (-11,6%).
Os desempregados com habilitações mais elevadas são os que apresentam maior incremento face ao mês homólogo (10,7%), seguidos do grupo "sem nenhum nível de instrução" (que avançaram 8,4%).