Documentos a que o DN teve acesso indicam que em 2008, quando o BPP faliu, restaram uns quantos milhões para os três administradores do banco, designadamente João Rendeiro, Paulo Guichard e Fezas Vital, receberem.
Só para João Rendeiro, antigo presidente do conselho de administração do BPP, arrecadou 2,8 milhões dos 6,4 milhões que no total foram concedidos aos três responsáveis do banco.
Estes milhões de euros justificam-se por, segundo o DN, pagamento de salário, despesas, complementos ‘forex’, o prémio anual e outro plurialanual.
Além deste valor, salienta o DN, parte destes salários milionários foi pago pelo próprio BPP e a restante através de entidades offshore como a Lappon Services Inc ou a Timdinghton Holdigns.
Estes e outros chorudos rendimentos conduziram o Ministério Público a solicitar ao juiz Carlos Alexandre, que conduz o processo de burla qualificada que os três administradores enfrentam, pesadas cauções antes do início do julgamento.