No Parlamento, o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou um aumento de 1% nas pensões mínimas, sociais e rurais, o que corresponde a valor igual ao da taxa de inflação.
Mota Soares justificou esta medida, aos deputados das comissões de Orçamento, Finanças e Administração Local e da Segurança Social e Trabalho, com a necessidade de garantir “equidade social” e a “salvaguarda e protecção dos mais desfavorecidos”.
Acontece que, conta hoje o DN, essa protecção dos mais desfavorecidos, mais de um milhão de portugueses, não ultrapassará os três euros.
Se não vejamos, os beneficiários de uma pensão mínima que recebem actualmente 256,79 euros vão passar a deter 259,36 euros, correspondente a um aumento de 2,57 euros. Menos subirá ainda a pensão social, cujo valor é hoje de 237,06 euros e passará para os 239,43 euros.
Ainda assim, sublinhou o ministro Mota Soares, esta medida do Governo representa uma oposição à troika que pretendia taxar estas prestações sociais.