Entre o último Orçamento apresentado por José Sócrates, no ainda pré-troika, e as previsões orçamentais para o próximo ano, o Estado já cortou 3.060 milhões de euros na Saúde e Educação.
Estes dois sectores foram os principais lesados nos cortes no Estado Social e, segundo as contas feitas pelo Diário de Notícias, foi na Educação que a despesa mais diminuiu, totalizando 1.800 milhões de euros em três anos. Na Saúde, os cortes perfizeram um total de 1.300 milhões de euros.
Estas reduções tiveram como principais alvos os funcionários públicos, já que a grande fatia desta poupança se deu graças a cortes nas “despesas de pessoal” (1.898 milhões de euros), ou seja, cortes em sálarios e despedimentos.