A partir do dia 20 deste mês, os funcionários públicos que recebem acima dos 1.100 euros (a grande maioria) vão receber o subsídio de férias, os que recebem entre 600 e 1.100 euros vão receber parte porque o restante foi pago em Junho, e o mesmo acontecerá aos pensionistas. Acontece que devido aos acertos em sede de IRS, o subsídio não será tão ‘chorudo’ como em anos anteriores.
O Diário Económico esclarece esta terça-feira que, de acordo com contas feitas pela consultora EY, a cobrança de impostos, que inclui o acerto nas retenções na fonte, a sobretaxa extraordinária e a contribuição para a Segurança Social (TSU), terá nos subsídios de férias um peso superior a 45%.
Se não vejamos: no caso de um casal de funcionários públicos em que cada membro ganha dois mil euros, o acerto pode chegar aos 917 euros, o equivalente a 45,4% do subsídio. Já no caso dos pensionistas, um casal em que cada um recebe dois mil euros de reforma teria a receber 1.350 euros de subsídio de férias mas sofrerá ‘um corte’ de 22,2%, acabando por receber 1.051 euros.
Recorde-se que estão em vigor diferentes momentos de pagamento do subsídio de férias. Os funcionários e pensionistas do Estado com rendimentos até 600 euros já receberam em Junho e Julho respectivamente, os que auferem entre 600 e 1.100 euros receberam uma parte em Junho/Julho e vão agora no final do mês receber o restante, ao passo que quem recebe acima dos 1.100 euros receberá a totalidade do subsídio de férias entre Novembro e Dezembro (para o caso dos pensionistas).
Quanto ao subsídio de Natal que era pago habitualmente em Novembro está a ser pago, pela primeira vez, este ano em duodécimos. Uma medida que o Governo pretende manter para 2014.