Nos primeiros nove meses do ano, o Estado assinou 401 contratos com empresas privadas de segurança e vigilância, no valor total de 39,4 milhões de euros. Os números são avançados pelo portal Base mas, segundo o jornal i, pecam por defeito, ou seja, pela ausência de documentos.
De acordo com o jornal, faltam contratos de muitas direcções gerais e regionais, empresas públicas e municipais e até na área da Justiça, onde não foram divulgados nenhuns documentos.
Os dados do portal permitem, porém, concluir que foi a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo que mais contratos assinou, no total 84, o que representa uma despesa de 11,5 milhões de euros.
No que toca às empresas de segurança e vigilância, a Prestibel foi a que mais dinheiro recebeu do Estado, 22,5 milhões de euros com a assinatura de 158 contratos.
O contrato com valor mais elevado pertence, para já, à Rede Nacional Eléctrica - REN, que pagou, no ano passado, mais de cinco milhões de euros à Prossegur.