“As reduções significativas no emprego público são difíceis de sustentar a longo prazo, já que a procura por cuidados cresce”. É o que revelam as estimativas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, a que o El Mundo teve acesso.
Na perspectiva da OCDE, como a procura de serviços públicos não cai, a forma de reduzir o emprego público passaria por aumentar os incrementos com a produtividade - algo que não é porém fácil de quantificar - ou pela privatização de serviços.
O estudo comprovou que, entre os anos 2001 e 2011, a percentagem de população a trabalhar na Função Pública reduziu de 5,7% para 4,7%.
A Irlanda e a Noruega são os países onde mais cidadãos trabalham para o Estado (30%), contra o México, Coreia do Sul, Grécia e Japão, com 9%, sendo que a média da OCDE se situa nos 16%.