Em 2013, os bancários reformados, que tinham as suas reformas em fundos de pensões nos bancos e que os transferiram para o Estado, vão continuar a receber o subsídio de Natal e de férias, escreve esta quarta-feira o jornal i.
Este acordo, que envolveu as instituições financeiras, os sindicatos bancários e o próprio Estado, sublinha a manutenção deste direito a todos aqueles que tinham as suas reformas cobertas pela banca até ao final de Dezembro de 2012.
No total, a banca transferiu para o Estado seis mil milhões de euros, comprometendo-se, ao longo dos próximos anos, e através da Segurança Social, a devolver anualmente às instituições os montantes anuais das pensões.
Este ano o valor total é de 550 milhões, tendo sido já transferidos, segundo o último relatório da UTAU (Unidade Técnica de Apoio Orçamental), 332 milhões de euros.
Dos cerca de seis mil milhões de euros cuja transferência foi acordada, os bancos já tinha passado para os cofres do Estado 55% até 31 de Dezembro, no valor de 3286 milhões de euros. O restante foi entregue no início de Julho, adianta o jornal i.
Para o Estado passaram parte dos fundos de pensões da sucursal do Barclays em Portugal, do Banif, do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria em Portugal, do Banco BPI, do Banco Português de Investimento, da sucursal do Banco do Brasil em Portugal, do BES, do BESI, do BES Açores, da Credibom, do Banco Popular, do Santander Totta (fundo de pensões do ex-Crédito Predial Português e do ex-banco Santander Portugal), da sucursal em Portugal do BNP Paribas, da Caixa Económica Montepio Geral, do BCP, do Banco de Investimento Imobiliário, do Activobank e da Unicre.