Os deputados do CDS e do PSD reuniram com o Governo durante dois dias para discutir o Orçamento do Estado para 2014 mas não houve grandes alterações, de acordo com o Jornal de Negócios.
A anulação do corte de 5% imposto em 2013 sobre os salários dos motoristas e auxiliares de gabinetes políticos do Governo, Presidência, regiões e autarquias locais acaba por ser a principal alteração, uma decisão que alivia apenas 21 milhões de euros.
Esta desistência da medida imposta no ano passado prende-se com o facto de estes profissionais já estarem sujeitos, desde 2011, a um corte de 3,5% a 10% como os restantes trabalhadores. Os 5% extra acabariam por se tornar num corte duplo.
Os reformados das empresas públicas vão, também, poder manter o complemento de pensão desde que a soma das suas remunerações não ultrapasse os 600 euros.
Em relação aos cortes nos salários dos funcionários públicos, este deixou de ser feito a partir dos 600 euros para sofrer um corte apenas a partir dos 675 euros.