O Jornal de Negócios indica, esta quarta-feira, que se o Governo avançar com a proposta de aumento do Imposto Especial de Consumo (IEC) sobre os charutos e cigarrilhas, vários postos de trabalho poderão ser postos em causa.
A proposta do Estado prevê o aumento do IEC de 20% para 25%, o que significa um aumento de 15% do preço, o que levaria a elevadas quebras nas vendas e na receita fiscal e poderá colocar em perigo vários postos de trabalho na indústria.
Por esse motivo, empresas como a Arnold Andre, Empo, Srei, e a Scandinavian Tobacco Group apresentaram uma proposta alternativa em termos fiscais, sugerindo que em vez dos 25% de IEC se criasse um imposto mínimo de 35 euros por mil unidades, o que permitiria ao Estado um encaixe extra de 1 milhão de euros.
Sabe-se, no entanto, que nenhum dos partidos teve a proposta em consideração.
Segundo a managing director da Scandinavian Tobacco Group, Rute Rodrigues, existe a possibilidade de discutir o assunto directamente com o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, a quem já foi solicitada uma audiência.