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Receitas do Grupo Pestana sobem para 450 milhões em 2019

O Pestana Hotel Group vai fechar 2019 com um volume de negócios consolidado de 450 milhões de euros, face a 434 milhões de euros no ano anterior, disse hoje o presidente executivo (CEO), José Theotónio.

Receitas do Grupo Pestana sobem para 450 milhões em 2019
Notícias ao Minuto

17:28 - 11/12/19 por Lusa

Economia Resultados

Em conferência de imprensa em Lisboa, o CEO do grupo lembrou que este resultado da receita, a que corresponde um aumento de cerca de 3,7%, "superou o melhor ano de sempre que se tinha atingido em 2018".

Já o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu os 186 milhões de euros - tendo em contas as novas normas contabilísticas internacionais (IFR16) -, um crescimento face ao ano anterior quando registou 166 milhões de euros, isto se tivessem sido aplicadas já as novas normas para que se possa comparar.

Com a norma contabilística aplicada anteriormente, o EBITDA fixou-se nos 151 milhões de euros em 2018 e iria chegar aos 170 milhões este ano.

Hoje, o grupo anunciou também que vai abrir 10 novos hotéis no próximo ano, num investimento de 250 milhões de euros em cinco anos. Serão seis novas unidades em Portugal, três hotéis da marca CR7 no estrangeiro e um terceiro hotel Pestana em Marrocos.

Sobre as perspetivas de resultados para este ano, tanto José Theotónio, como o Chief Development Officer do Pestana Hotel Group, José Roquette, mostraram-se otimistas, contando com a "dinâmica operacional" e o "maior contributo da área internacional".

"Estamos otimistas na perspetiva de que seremos mais internacionais. As unidades que inaugurámos recentemente, e que nos últimos anos só levaram investimento, vão poder finalmente começar a contribuir" para o volume de negócios do grupo, disse José Roquette.

"Para 2020 a nossa esperança é que a parte internacional ganhe peso", reforçou o CEO.

Segundo José Theotónio, o peso no EBITDA da parte internacional deverá passar de 20% para cerca de 25% este ano.

Em 2019, de acordo com o CEO, a Europa registou um "resultado muito positivo", enquanto no Brasil "o grupo começou a ver resultados e há esperança que se mantenha".

O mesmo "muito bom resultado" teve a operação em S.Tomé, mas o CEO admite alguma preocupação, tendo em conta a dependência que este mercado tem dos turistas portugueses.

No início da apresentação hoje, e aquando do anúncio dos novos investimentos, José Roquette afirmou que "Portugal é o palco mais rentável do investimento" do grupo.

José Theotónio destacou ainda a recente emissão obrigacionista 'verde' que o grupo lançou, "a primeira do género no setor do turismo", que obteve "um grande sucesso", tendo passado dos 50 milhões de euros iniciais para os 60 milhões de euros, "dada a muita procura que gerou".

Esta emissão recente de obrigações tem maturidade a seis anos e taxa fixa de 2,5%.

Questionado se o grupo prevê uma nova emissão de obrigações no próximo ano, o CEO explicou que esta última teve como objetivo "amortizar uma que se vence em fevereiro" do próximo ano, que também tinha prazo de seis anos e que "para já não se prevê outra em 2020".

"Esta (última] emissão foi antecipada" dadas "as excelentes condições" e "tudo irá depender da evolução dos mercados, já que esta é uma boa forma de financiamento, mas para já não está prevista nenhuma para 2020", afirmou.

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