Troika quer atacar salários de sectores mais sindicalizados

A intenção dos credores internacionais de reduzir os salários do sector privado já é conhecida mas na véspera da chegada dos elementos da troika, para mais uma avaliação ao programa de ajustamento, o tema volta a estar na ordem do dia. Os sectores mais protegidos da concorrência e com maior poder sindical como a Banca, energia, telecomunicações, e transportes, são o alvo preferencial da troika, conta hoje o Jornal de Negócios.

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Notícias Ao Minuto
03/12/2013 08:08 ‧ 03/12/2013 por Notícias Ao Minuto

Economia

10ª avaliação

A redução dos salários no sector dos chamados bens e serviços “não transaccionáveis”, como a Banca, os portos, transportes, telecomunicações, energia, Educação ou Justiça, vai ser um dos temas que vai estar em cima da mesa na décima avaliação da troika ao programa de ajustamento.

Os elementos do Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE) pretendem que os trabalhadores destes sectores, os mais protegidos da concorrência e com maiores níveis de sindicalização, sejam alvo de um ajustamento salarial visto que beneficiam de rendas excessivas conseguidas pelos accionistas.

Na opinião dos credores internacionais, estes trabalhadores devem por isso, conta hoje o Jornal de Negócios, contribuir para um alívio dos custos dos impostos sobre a economia portuguesa através de reduções salariais e de lucros.

Apesar desta exigência, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, já deixou claro que o ajuste salarial no sector privado "está feito".

Em cima da mesa de negociações entre o Governo e a troika na décima avaliação, que arranca esta quarta-feira (dia 4), estarão outros temas como a execução orçamental, o regresso de Portugal aos mercados em 2014, e, para não variar, os efeitos de possíveis novos chumbos do Tribunal Constitucional a normas previstas no Orçamento do Estado para o próximo ano, destaca o Jornal de Negócios.

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