O DN refere que de Janeiro a Novembro deste ano, citando dados da Ignios (empresa especializada em serviços de gestão integrada de risco), que o número de insolvências cresceu 13,4%, o correspondente a um total de 8.119 casos. Ou seja, por dia, 35 empresas fecham portas.
Estes dados mostram também que nestes meses, o número de insolvências ultrapassa já as registadas no ano passado.
“Neste meio ambiente muito desfavorável para actividades mais expostas aos riscos do mercado interno têm ocorrido elevadas declarações de insolvências, mas também muitos processos especiais de revitalização e de cessações de actividades sem processos quando não existem credores externos envolvidos”, refere o relatório da Ignios.
Por sector, segundo o documento, a construção e obras públicas surge em primeiro, “extremamente vulnerabilizada pela forte diminuição do investimento do Estado, das empresas e das famílias”, 1.544 casos mais 90 do que em igual período do ano passado.
A este segue-se o comércio a retalho, “muito fragilizado pela desvalorização do mercado interno e por um longo e continuo processo de concentração”, tendo registado 1.338 processos de insolvência.