O debate quinzenal de hoje começou com a leitura por Pedro Passos Coelho de um discurso escrito, do qual ficou a faltar a leitura da última parte. Isto porque o primeiro-ministro não leu a parte final da intervenção, a única que falava do Orçamento do Estado para 2013, tendo lido apenas a parte do discurso que falava sobre os desafios da Europa, uma vez que o debate desta manhã foi de preparação do próximo Conselho Europeu.
De acordo com o Jornal de Negócios, a informação dada pela assessora de imprensa indica que Passos Coelho não leu a última parte do discurso por falta de tempo.
O Expresso transcreveu e revela no seu site a parte do discurso que Passos não leu, mas que foi distribuída aos jornalistas.
"Mas o que temos de fazer exige no momento actual custos e sacrifícios que também não podemos minimizar. O esforço que o Orçamento do Estado para 2013 implicará para todos os portugueses, principalmente para os que têm mais meios para lhe corresponder e para o próprio Estado, é a nossa resposta para salvaguardar a presença europeia, as instituições do Estado social e as condições de recuperação da economia nacional. As opções são extremamente limitadas e os nossos graus de liberdade são reduzidos. Nessa medida, explorámos todas as combinações e alternativas, procurando as que, cumprindo as nossas metas, fossem também menos pesadas no presente e mais eficientes no futuro. Ninguém nos pode acusar de não ter ponderado nem tentado as diferentes possibilidades. Era esse o nosso dever para com os portugueses e era essa a nossa obrigação diante dos sacrifícios e da determinação de que todos os dias dão provas."