Os portugueses que estiverem desempregados há mais de um ano, que não recebam subsídio de desemprego, que integrem uma família monoparental ou com cônjuges também desempregados vão poder integrar os programas ocupacionais do Instituto do Emprego e da Formação Profissional, explica o Jornal de Negócios.
A partir do final deste mês, os desempregados que preencham os requisitos acima referidos vão ser abrangidos pelos chamados contrato emprego-inserção. O objectivo, explica o Governo na portaria publicada, é o de “fazer face a situações de exclusão e risco social” e o de promover a empregabilidade, reduzindo o risco de desmotivação ou marginalização.
A novidade desta medida prende-se com o alargamento do leque de beneficiários. Até aqui destinava-se apenas a desempregados subsidiados e a desempregados que recebessem o rendimento social de inserção. Agora, os desempregados que não recebem qualquer benefício poderão garantir, ao final do mês, 419,22 euros mais o respectivo subsídio de alimentação - valor inferior ao salário mínimo nacional (485 euros).
Este alargamento abrange também as empresas. A partir do final do mês são alargadas as candidaturas a empresas privadas do sector empresarial local. Até agora só os serviços públicos e autarquias podiam candidatar-se.