A 'Casa Feliz', que substituiu na segunda-feira 'O Programa da Cristina', no âmbito da saída da apresentadora da SIC para a TVI, foi líder na estreia, divulgou hoje a estação de televisão do grupo Impresa.
"'Casa Feliz' estreou ontem [segunda-feira] na liderança das audiências. O novo programa das manhãs da SIC teve uma audiência média de 507 mil e 200 telespectadores e um 'share' de 23,9%", refere a SIC, em comunicado.
"O programa arrancou com um 'rating' de 3,8%, subindo constantemente até atingir os 10,8%. Ou seja, o programa foi ganhando telespetadores ao longo da emissão, subindo de 350 mil telespetadores para mais de um milhão de telespetadores", acrescenta.
O programa de estreia, 'Casa Feliz', com os apresentadores Diana Chaves e João Baião "e muitas estrelas da SIC, conseguiu ainda suplantar a média anual do formato antecessor, 'O Programa da Cristina'", aponta o canal.
A 'Casa Feliz' atingiu um 'rating' de 5,4%, acima da média de julho d'O Programa da Cristina' (4,9%) e da média do ano (5,1%). "A SIC voltou a ganhar o dia, com 20,9% de 'share'", conclui o canal.
Na sexta-feira foi anunciado que a apresentadora Cristina Ferreira vai regressar à TVI em setembro como diretora de entretenimento e ficção, tendo manifestado interesse junto da Prisa, dona da Media Capital, em comprar uma participação no capital social da dona da estação.
Esta informação surpreendeu o mercado, uma vez que a apresentadora tinha contrato com a SIC até 2022.
Cristina Ferreira cessou unilateralmente a sua ligação à SIC, colocando termo ao contrato ao qual esta vinculada até 30 de novembro de 2022, de acordo com a estação.
Há quase dois anos, mais precisamente em agosto de 2018, a TVI anunciou a saída de Cristina Ferreira, após 16 anos na empresa.
Em 07 de janeiro de 2019, a apresentadora arrancava com o "Programa da Cristina" na SIC, que estreou a liderar, atingindo um resultado histórico de 40,1% de 'share', valor que a estação não registava desde 2002.
Com a cessação unilateral do contrato com a SIC, Cristina Ferreira deverá ter de ressarcir o canal em, pelo menos, quatro milhões de euros, de acordo com fonte ligada ao processo. Daquele montante, dois milhões de euros correspondem ao salário.