Peso da ADSE mais do que duplica em sete meses

Ninguém vai fugir ao aumento dos descontos para a ADSE, aprovado pelo Conselho de Ministros. A taxa proposta pelo Governo é de 3,5%, ou seja, mais 1% face aos atuais 2,5%, que, saliente-se, só entraram em vigor no início deste ano. Deste modo, salienta hoje o Jornal de Negócios, os descontos para o subsistema de saúde do Estado mais do que duplicaram em apenas sete meses em nome do “autofinanciamento” da ADSE, defende o Executivo.

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Notícias Ao Minuto
10/01/2014 08:58 ‧ 10/01/2014 por Notícias Ao Minuto

Economia

Saúde

É intenção do Governo, manifestou ontem (quinta-feira) o ministro da Presidência Marques Guedes, que a partir de março, os funcionários e pensionistas do Estado passem a descontar 3,5% para a ADSE. Um aumento de 1% face ao atual desconto (2,5%) que, recorde-se, começou a ser aplicado no início deste ano.

Com este aumento, o terceiro desde julho do ano passado, lembra o Jornal de Negócios, os beneficiários do subsistema de saúde do Estado veem os estes descontos mais do que duplicar em apenas sete meses.

Esta proposta, aprovada em Conselho de Ministros, abrangerá não só os beneficiários da ADSE como dos outros dois subsistemas de Saúde do Estado: o Assistência na Doença aos Militares (ADM) e o erviço de Saúde da Polícia (SAD).

O Jornal de Negócios refere que, com esta medida, que visa colmatar o ‘buraco’ provocado pelo chumbo do Tribunal Constitucional ao regime de convergência de pensões, o Estado espera arrecadar cerca de 160 milhões de euros e permite, conforme destacou a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, “acelerar o processo de autofinanciamento” da ADSE, acordado com a troika e que devia ser alcançado até 2016.

Por esse motivo, afirmou a ministra, no próximo ano os descontos para a ADSE voltarão a ser revistos e deverão atingir os 3,75%.

Saliente-se que, até Agosto do ano passado, os beneficiários deste subsistema de saúde já suportavam 62% do financiamento da ADSE, apesar de, destaca o Jornal de Negócios, a percentagem de descontos ser inferior à da entidade patronal (1,5% contra 2,5%).

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