Numa declaração feita em Washington, a que a Lusa teve acesso, Abebe Aemro Selassie explicou que "Portugal obteve progressos notáveis nos últimos 18 meses em termos de reformas estruturais e consolidação das finanças públicas, com grandes sacrifícios e grande determinação da parte das autoridades portuguesas e do povo português".
No entanto, acrescentou, "a dívida do país ainda é elevada e precisa de ser contida para assegurar a plena recuperação", pelo que Portugal "precisa de restaurar a sua capacidade de se auto-financiar a taxas razoáveis", o que significa que o ajustamento orçamental é imperativo, e tem de prosseguir".