Apesar de anteriormente defender que a idade de reforma não deveria ser inferior a 67 anos, Angela Merkel acabou por concordar com os parceiros da coligação e aceitou baixá-la para os 63, no caso dos trabalhadores com mais de 45 anos de descontos. A medida será aprovada em conselho de ministros no dia 29 de fevereiro, para seguir de imediato para o Parlamento em forma de projeto de lei.
Esta alteração era defendida pelo ministro da Economia e líder dos sociais-democratas, Sigmar Gabriel, que declarou: "As pessoas de que estamos a falar trabalharam de forma extraordinária ao longo da sua vida. Trabalharam em condições duríssimas, conheceram a semana laboral de seis dias e muito mais do que 40 horas. "Para a minha geração e para os alemães mais jovens do que eu trata-se de uma obrigação moral", acrescentou.
Esta imposição do Partido Social-Democrata alemão (SPD) custará aos cofres do Estado 60 mil milhões de euros até 2020.
Outra das medidas que conseguiram levar avante prende-se com um aumento de benefícios sociais para mais de nove milhões de mulheres cujos filhos nasceram antes de 1992 e um aumento das pensões por invalidez.