O Banco de Portugal avançou, no decorrer do último trimestre do ano passado, com auditorias a 12 grandes grupos empresariais, para saber quais delas têm condições de pagar os créditos que contraem e se os ativos dados como garantia foram bem avaliados.
De acordo com o Jornal de Negócios, em causa as empresas Prisa/Média Capital, Impresa, Controlinveste, Ongoing, Soares da Costa, Lacyr, Lena, Promovalor, Artland, Efacec, Grupo SGC e Espírito Santo Internacional.
Desta forma, a instituição liderada por Carlos Costa pretende evitar surpresas com a passagem da supervisão para o Banco Central Europeu e reforçar as imparidades das contas nas quais foram detetadas incongruências.
Nos restantes casos, deu-se um ajuste das próprias empresas, com algumas a adotar planos de desalavancagem e outras a converter créditos em capital.