O concurso para o cargo de diretor-geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) está em aberto até ao dia13 deste mês, mas as condições são mais ambiciosas do que inicialmente possa parecer.
Isto porque, ao que o Jornal de Negócios apurou, o salário mensal da pessoa que ocupar o lugar devera ser bastante superior ao que é anunciado: 4.500 euros brutos.
Acrescidos os suplementos, que passam pelo Fundo de Estabilização Tributária (FET), o subsídio de participação nas reuniões do Conselho de Administração Fiscal (CAF) e um prémio de produtividade, o emprego garante um salário bem mais alto, chegando aos 7.009 euros brutos, a que, feitos todos os descontos, se fica pelos 6.100 euros líquidos mensais.
Questionado pelo Jornal de Negócios, o Ministério das Finança justificou a disparidade de valores com o facto de tais regalias serem variáveis e não integrarem a remuneração-base. “ Nos termos das regras definidas na lei e devido à sua natureza variável, os referidos suplementos não devem constar do procedimento concursal”.