A eletricidade disparou 22,6%, os serviços hospitalares 19,3% e os serviços postais ficaram 25% mais caros. Quanto a alimentação, os preços aumentaram em média 1,9%. Também importante, o acesso ao ensino superior subiu 5,1% e o arrendamento 6,5%. Em média, houve uma evolução dos preços no geral de 1,7% na taxa de inflação desde maio de 2011.
Aliado aos cortes nos salários e ao aumento dos impostos, o preço dos bens essenciais subiu 25% desde que a troika chegou. Contrariamente, segundo avança o jornal i, o preço dos bens supérfluos registou um decréscimo.
Por exemplo, o preço do vestuário caiu 29,3%, o do calçado 9,3%, o dos equipamentos domésticos desceu 3,4% e os automóveis ficaram 2,4% mais baratos.
Os dados, disponíveis desde ontem no Instituto Nacional e Estatística (INE), mostram a evolução dos preços entre janeiro de 1948 e janeiro de 2014. Os dados, que identificam as várias etapas de inflação registadas em Portugal, mostram que a época atual é caraterizada por evoluções muito díspares nos preços, existindo tanto infanção em certos mercados como deflação noutros.
Em 2013, tem-se registado uma deflação dos bens secundários e uma inflação dos bens essenciais. Além destes, também é de registar o preço das bebidas, alcoólicas e não alcoólicas, que subiu 9,3% e 10,2%, respetivamente. A maior evolução remete para o tabaco, que aumentou o seu preço em 10,6%. Segundo o INE, o tabaco é o produto cujo preço mais aumentou desde 1948.