"Quero destacar a importância que nós atribuímos aos territórios de baixa densidade", em que "93 por cento dos fundos vão para as regiões menos desenvolvidas", afirmou o governante, em declarações aos jornalistas.
Poiares Maduro, acompanhado pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida, falava à entrada para uma reunião com os membros do Conselho Regional do Alentejo, órgão consultivo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), em Évora, onde foi recebido por uma manifestação de cerca de uma centena de pessoas.
Ainda quanto ao próximo ciclo de fundos europeus, o ministro reiterou que haverá uma maior descentralização e que "o Alentejo vai ter mais capacidade para definir de que forma é que quer utilizar os fundos e potenciar a sua competitividade económica, mas ser também mais responsabilizado".
"O apoio vai vinculado a resultados e não apenas à realização de projetos e passa a depender de determinados índices económicos e sociais", disse.
À chegada à CCDR do Alentejo, os membros do Governo foram recebidos com assobios e palavras de ordem contra as políticas do Executivo por cerca de uma centena de manifestantes, onde se incluíam alguns dirigentes da União dos Sindicatos do Distrito de Évora (USDE), afeta à CGTP.
"Abril de novo, com a força do povo" e "é preciso, é urgente correr com esta gente" foram algumas das frases entoadas pelos manifestantes.
"Não valorizo", respondeu o ministro, quando questionado pela Lusa sobre os protestos.