São ao todo 8,7 milhões de euros de fundos comunitários designados à formação que terão sido desviados, de acordo com o Ministério Público do Tribunal de Braga e com a Inspeção de Finanças.
A informação é avançada pelo JN na edição deste sábado, que apurou junto de fonte ligada ao processo que dos 11 milhões de euros dados por Bruxelas, no âmbito do Fundo Social Europeu, não foi justificado o gasto destes 8,7 milhões.
O crime terá sido praticado pelo ex-presidente da Associação das Pequenas e Médias Empresas (PME Portugal), Joaquim da Rocha Cunha.
À semelhança do gestor, estão também acusados de fraude na obtenção de subsídio e desvio de subsídio a mulher, Lurdes Mota Campos e Paulo Lima Peixoto.
Ao que consta, mais de um milhão de euros foram mesmo enviados para 60 paraísos fiscais em vários pontos do mundo, incluído nas Caraíbas.
Esta evolução no caso, que remonta a 2008, deve-se à Operação Furacão, na qual se verificou que um banco americano era titular de uma das contas naqueles offshore.
O advogado de Joaquim da Rocha Cunha, Marcelino Pires, confirmou ao JN que já recebeu a informação, mas qu ainda não chegaram quaisquer documentos.
A denúncia surgiu devido a uma queixa escrita apresentada por três ex-funcionárias ao Ministério Público.