A Estradas de Portugal (EP) tem que começar a pagar os encargos com as subconcessões lançadas por José Sócrates já este ano, aumentando em 400 milhões de euros a fatia que vai retirar ao Orçamento do Estado, perfazendo um total de 700 milhões de euros a entregar à empresa, avança o Jornal de Notícias.
“Em 2014, vamos ter mais despesa e não a conseguimos pagar só com receitas de portagem e com a Contribuição de Serviço Rodoviário (CSR), mesmo estando ambas a crescer. Por isso, ou vamos ter de ser muito criativos ou vamos ter de ir buscar mais dinheiro ao Orçamento do Estado, ou seja, aos contribuintes”, sustentou o presidente da EP, António Ramalho, à mesma publicação.
O responsável apresentou ontem as contas de 2013 e falou sobre as subconcessões rodoviárias lançadas em 2008, que vão custar mais 400 milhões de euros em 2014 e talvez ainda mais em 2015, “porque em pagamento uma outra concessão”.
O financiamento da EP é feito principalmente pela CSR, que incide sobre os combustíveis. Este ano, a CSR aumentou de 66,32 euros para 67 euros por cada mil litros de gasolina e de 89,12 euros para 91 euros para cada mil litros de gasóleo.