A três anos, o Tesouro colocou o máximo oferecido de 3.500 milhões de euros a uma taxa de juro de 1,12%, um novo mínimo de sempre e inferior à de 1,2% paga no anterior leilão. A procura atingiu 5.057 milhões de euros, 1,44 vezes superior ao montante colocado.
Nos títulos com vencimento em 2021, ou seja, a sete anos, o Tesouro colocou a oferta total de 2.000 milhões de euros a uma taxa de juro de 2,71%, inferior à de 3,02% paga no anterior leilão para este prazo. Também neste prazo, a procura foi 1,63 superior ao montante colocado, já que se cifrou em 3.268 milhões de euros.
Na dívida a 15 anos, o Tesouro colocou o máximo oferecido de 1.500 milhões de euros a um juro de 3,85%, que também reflete uma diminuição em relação ao anterior leilão (4,26%). A procura foi de 2.210 milhões de euros, ou seja 1,47 vezes superior à oferta.
Em relação à quarta emissão, de títulos a 30 anos, o Tesouro colocou 750 milhões de euros, o máximo oferecido, a um juro de 1,82% e a procura foi 1,82 vezes superior à oferta (1.366 milhões de euros).
Desde o início do ano, os juros pagos por Itália têm estado sempre a descer e os analistas explicam que esta descida sustentada se deve, em parte, à confiança dos mercados no novo Governo de Matteo Renzi, que, na quarta-feira, anunciou as primeiras reformas económicas, incluindo descida de impostos.