Só deverá ser conhecida na primeira semana de maio a via a seguir no término do programa de assistência financeira, que acontecerá pouco depois. Mas Pedro Passos Coelho já começou a trabalhar o pós-troika nas principais capitais europeias.
Ontem, foi riscada da lista de tarefas a reunião com António José Seguro, pese embora não tenha resultado em entendimento. O líder do Partido Socialista afirmou, no rescaldo do encontro, que “há uma divergência insanável entre o PS e o Governo” no que diz respeito à estratégia orçamental.
Independentemente dos resultados desse encontro, o mesmo marcou o início de uma ronda de contactos para definir se Portugal opta por uma saída limpa ou por um programa cautelar, que continua hoje com uma reunião com a chanceler alemã Angela Merkel.
Depois de Maria Luís Albuquerque e Rui Machete, que estiveram na capital alemã na semana passada a falar com os seus homólogos europeus, é a vez de o primeiro-ministro visitar Berlim para almoçar com Merkel. Na agenda estará uma troca de opiniões “ainda em termos muito gerais”, de acordo com o Jornal de Negócios, sobre a via a seguir no fim do programa de ajustamento económico.
Na quinta-feira, o líder da lista social-democrata segue para Bruxelas para participar na cimeira dedicada à coordenação das políticas económicas dos países europeus.